Tarefa 8 Rodrigo

 A entrevista se encontra aqui: https://drive.google.com/file/d/1VHuSTENERQlSpFJ6y4GJ9b84REtGo9gN/view?usp=drivesdk

Transcrição de 3:57 a 9:03

Como que foi isso de começar a introduzir, porque você falou q o texto tava ali meio que pré pronto né, e aí só foi botado no forno ali, fomentando as ideias e aí saiu o texto inteiro o texto saiu junto com a movimentação dentro dele assim meio que entrelaçado ou foi uma parada que assim o texto saiu e em cima do texto vocês foram trabalhando os movimentos do corpo e tal 

Então eh isso né de alguma forma o ponto de partida eh em termos de imagens e … tema mesmo ele vem desses textos que não era, eu não tinha um texto organizado dramaticamente, eu não tinha um texto dramático, eu tinha vários escritos poéticos que pra mim estavam todos dentro de um mesmo universo e aí tem vários desses escritos que não entraram na cena também e aí meu trabalho com a Aline foi meio que de organizando de que forma esse texto poderia entrar e a gente foi meio que mapeando também que ações poderiam surgir a partir desse texto e aí aquele véu dela né ele veio como um elemento talvez de despersonalização, de tirar a identidade que o rosto está muito atrelada a identidade e deixar o corpo em evidência e aí isso dialoga muito com as questões que a gente estava conversando sobre desejo, sobre objetificação do corpo feminino, sobre sexualidade eh e aí eu acho que foi muito natural tipo nessa brincadeira dela com o véu que veio realmente como um elemento intencional de trazer essa coisa mas essa brincadeira do véu como um elemento de….

Quase ligação ne entre vocês duas 

Eh exato e tensão também tipo de um pouco de antagonismo, pra gente manter aquele jogo ele precisava estar sempre esticado então a gnt precisava estar sempre puxando fazendo um contra peso então tipo eh ele, o elemento surgiu com uma proposta mais eh dada mesmo dela, mas a movimentação surgiu a partir da experimentação com o texto e extra texto tipo a gente estava conversando enquanto ensaiava e aí a gente começou a brincar com aquilo e percebeu que tipo era potente e aí o nosso trabalho ali foi justamente de conseguir casar as duas coisa e eu considero que a gente ainda não conseguiu 100% porque a gente ainda vai continuar trabalhando em cima da cena né mas foi realmente casar as duas coisas porque tipo a gente quando a gente fazia eh quando a gente brincava sem palavra só com o jogo de tensão com o lenço a gente chegava em lugares muito massas mas ao mesmo tempo a gnt queria sobrepor aquele texto especificamente que foi, eh isso, foi um texto que veio que a priori era meu né,que era falando sobre várias partes do meu corpo que de alguma forma dão pistas sobre a minha história né tipo uma cicatriz , uma pinta, um dentinho quebrado sabe e aí várias partes do meu corpo que dão pistas da minha história e ela vem adicionando partes do corpo dela e vivências muito corporais mesmo que também dão pistas da história dela e algumas em que a gente converge né que a gente compartilha e outras que não e aí acabou tendo um trabalho muito de memorização mesmo pra gente conseguir aquela cadência de texto em que uma fala a outra fala já por cima enquanto a gente se movimentava, a nossa movimentação não tinha uma partitura mas tinha esse principio de movimento que era a gente está sempre ali em relação com o pole, em relação uma a outra, o tecido tem q está o tempo todo esticado e a nossa fala tem que sempre vir atropelando meio que uma da outra quase como uma verborragia mesmo sabe foi mais ou menos por aí